sábado, 10 de dezembro de 2011

A importância de cultivar verdadeiras amizades

É importante fazermos amigos. Eles, sem dúvida, acrescentam sabor à nossa vida. Uma boa amizade vale mais do que bens materiais. Um abraço, um elogio e até mesmo a crítica de um companheiro leal funcionam como uma terapia por meio da qual Deus nos cura e transforma, tornando-nos pessoas melhores.
É importante construir laços de amizade. Daniel estabeleceu relacionamentos profundos com três amigos: Hananias, Misael e Azarias. É essencial, porém, que saibamos o que é um amigo. Em Daniel 2.17, lemos que os quatro eram companheiros; eles andavam juntos e discutiam todos os assuntos.
Como saber se uma pessoa é realmente amiga? É necessário que façamos um teste para descobrir com quem estamos lidando, porque relacionar-se com as pessoas não significa ser amigo de todas. Amizade é um relacionamento mais profundo, no qual devem prevalecer três características primordiais:

Propósitos comuns
É preciso reparar se, em algum ponto, você e seu amigo têm objetivos comuns e pensam do mesmo modo, pois somente assim há amizade verdadeira! Daniel, Hananias, Misael e Azarias não se contaminaram. Eles tinham o mesmo projeto e concordavam com respeito à forma como se comportariam diante das ofertas do governo babilônico: “Não comeremos essa comida consagrada a ídolos de jeito nenhum!”. Assim, os quatro fizeram uma aliança, comprometendo-se a honrar a Deus.

Necessidades partilhadas
Amigos de verdade compartilham suas necessidades. Aqueles que são, de fato, seus amigos sabem compreender o seu problema e unem-se a você em seus piores momentos, agindo como podem para ajudá-lo a vencer a crise. Riem e choram com você, não estão presentes só nas horas de festa, mas, na angústia, dividem o fardo, oferecendo-lhe o ombro. É no aperto que podemos discernir quem, de fato, deve permanecer na nossa lista de amizades.
Poucos agem como os três companheiros de Daniel, que se uniram a ele numa hora terrível. Quando o rei decretou a morte dos sábios, Daniel mandou chamar os três para compartilhar o problema, a fim de que pudessem chegar a um consenso de como deveriam agir.
Por causa da integridade com que trataram o assunto, orando juntos e buscando resposta em Deus, o Senhor deu o escape, revelando a Daniel a interpretação do sonho do rei.

Vitórias celebradas em conjunto
Alguns só são seus amigos quando estão na pior, mas, quando as coisas melhoram para eles, esquecem-se de você. Em Daniel 2.48,49, está escrito que, quando o imperador designou Daniel para governador da província da Babilônia, este rapidamente se lembrou dos seus três amigos. Daniel foi abençoado e compartilhou a sua vitória. Isso é ser amigo!
Infelizmente, há pessoas que, ao alcançarem uma posição privilegiada, não têm mais tempo para os amigos. Não atendem às ligações deles, trocam de celular e não dão o novo número. É lamentável que ajam assim.
Entretanto, ainda que você tenha sofrido decepções ou tenha motivos para duvidar da lealdade dos outros, nunca desista de conhecer novas pessoas e de cultivar boas amizades. 


Pr. Silas Malafaia

domingo, 3 de abril de 2011

Imitadores de Deus

Referência: Efésios 5.1-17


• Vivemos dois extremos quando se trata de imitar a Deus: Primeiro, a teologia de que o homem é um semi-Deus. Ele fala e há poder em suas palavras. Ele decreta e as coisas acontecem. Ele ordena o mundo espiritual precisa se colocar em movimento em obediência às suas ordens. Segundo, a teologia de que Deus é um ser um desuso. O mundo secularizado não leva Deus em conta. Explica tudo pela ciência. Não lugar nem espaço para Deus.
• Não podemos imitar a Deus na sua soberania, na sua onipotência, onisciência e onipresença. Não podemos imitar a Deus na criação nem na redenção.
• A imitação a Deus é um ensino claro das Escrituras (Mt 5:43-48; Lc 6:35; 1 Jo 4:10,11). Devemos imitar também a Cristo (Jo 13:34; 15:12; Rm 15:2,3,7; 2 Co 8:7,9; Fp 2:5; Ef 5:25; 1 Jo 3:16).
• Paulo argumenta que os filhos são como seus pais. Os filhos aprendem pela imitação. Deus é amor (1 Jo 4:8), por isso os crentes devem andar em amor. Deus é luz (1 Jo 5:8), portanto os crentes devem andar como filhos da luz. Deus é verdade (1 Jo 5:6), por isso os crentes devem andar em sabedoria.